Beatrice Dillon
27.10
0:15
gnration
Concerto
Depois de quase uma década de actividade constante, inquietando a sua audiência através de pequenas obras detalhadas em torno de uma escuta apurada do som ou como DJ em sessões disfarçadas de concertos (ou vice-versa), Beatrice Dillon editou finalmente o seu álbum de estreia em 2020, na PAN. Foi um momento de afirmação planetária, como só uma obra editada consegue ainda fazê-lo. Trazida em ombros desde essa altura, pela crítica e público, merece toda a atenção que se pode dar a quem parece escutar mais além, refazendo o edifício do ritmo em geral e do techno em particular, de alto a baixo, com a perspectiva de uma cientista que busca compreender o mundo. Na sua mesa de interesses, toda a arquitectura da música pronta a ser dissecada. E não por acaso o seu disco seguinte foi um aparente prosaico álbum de 50 lock grooves que demonstraram, peça-a-peça, a inspiração e combustível para as suas composições, desnudando o seu processo enquanto nos deslumbrou com o seu microscópico labor.
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