Nídia
25.10
0:30
gnration (multiusos)
Concerto
Oito anos não é muito tempo mas na vida de Nídia é quase tudo, porque em 2016 ainda estávamos a chamá-la de Nídia Minaj e, acima de tudo, ainda não tínhamos ouvido o seu álbum de estreia, “Nídia é má, Nídia é fudida” — título que se tornou num grito de autodeterminação —, e tudo aquilo que veio graças ao este sucesso, da notoriedade da crítica às colaborações estrelares com Fever Ray, Kelela ou Elza Soares. Com mais dois álbuns editados entretanto, Nídia continua a ser, indisputadamente, uma das vozes mais poderosas da família Príncipe. Mas o seu nome não fica apenas inscrito na produção, pois são também os seus sets como DJ que a têm colocado a viajar o mundo e a criar autênticos redemoinhos de fervilhante euforia por onde passa. Uma procura pela liberdade, diríamos de imediato, ainda mais tendo em conta a sua declaração de intenções no seu último álbum, “95 MINDJERES”, onde abordou explicitamente a luta revolucionária de Guiné-Bissau. Sigamos a líder, então.